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26/01/2014

“Se o povo se unir, essa Copa vai cair”

Isso ja imaginávamos desde o ano passado... Essa Copa vai ser Violenta..

Muito menos gente do que nos grandes protestos do ano passado na manifestação de sábado em São Paulo, mas um final violento, em confrontos com a polícia. Os grupos que no Brasil lideram os protestos contra os gastos do Mundial de Futebol prometem continuar até conseguirem “barrar a Copa”.





Mais de 2000 pessoas (números da polícia), muito barulho, um impressionante aparato policial e um fim violento. Foi assim a primeira manifestação de 2014 em São Paulo organizada pelo movimento Não Vai Ter Copa, contra o que os manifestantes consideram ser os gastos excessivos do Governo com o Mundial de Futebol no Brasil.
Por volta das 20h (hora local), e impedidos de passar por uma rua, alguns manifestantes tentaram atacar lojas, entre as quais um McDonald´s e incendiar carros, e 108 pessoas foram detidas, segundo o jornal Estado de São Paulo.

Desde o início que os jornalistas presentes, habituados a cobrir estas manifestações que começaram no Verão passado, adivinhavam que iria ter violência. “Geralmente acontece no final”, explicava um fotógrafo freelance, justificando assim que todos os seus colegas tivessem capacetes para proteger a cabeça e, nalguns casos, máscaras de gás lacrimogéneo.
A concentração estava marcada para as 17h em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP). Pelas 15h havia já várias tendas no local, gente a dormir dentro de algumas delas, muitos a prepararem cartazes. Do outro lado da rua, Jeferson distribuía panfletos onde se lia “Se Não Tiver Direitos Não Vai Ter Copa” – “Junho foi só o começo! Os indignados que querem transformar este país afirmam que, sem a consolidação dos direitos sociais (saúde, educação, moradia, transporte e outros) não há como admitir este tipo de mega evento!)”.

Jeferson explica que esta manifestação vem na continuidade das outras e que é um reflexo “de toda a insatisfação que tomou conta das ruas em 2013, visando a transformação da estrutura do sistema, que é capitalista e enquanto tal transforma tudo em mercadoria”. Apresenta-se como o autor do desenho que vem no panfleto, no qual três porquinhos (os empreiteiros, os bancos e a FIFA) mamam numa porca gigante que é o Tesouro Nacional. “A gente paga uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo para depois ver o Tesouro público ser delapidado pelos interesses dos capitalistas”, diz. Acha que desta vez virá menos gente, mas justifica alguma desmobilização com o facto de aqui ser período de férias, a que se seguirá o Carnaval. “O tempo está bom, o pessoal está contente”.


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