Violência é uma
palavra que desperta muitos debates, muitas notícias, muito desconforto para a
sociedade. Talvez não encontremos nunca a solução para os problemas causados
pela violência, mas não se pode dizer que é uma questão irresolúvel.
A
raiz desse problema começa como planta: através da semente; ou seja, a origem
para o caos em que nosso planeta se encontra por causa da violência está na
própria essência do ser humano, isto é, bem dento de cada um. E é claro que se
todos somos indivíduos com personalidade própria e experiências de vida também
diferentes, vamos agir de forma diferenciada nas várias fases da vida.
Em nosso país, por exemplo,
encontramos péssimas condições de vida social: baixo salário falta de
investimento público e uma real situação de desigualdade social.
A educação é carente de investimentos
significativos para que os alunos, principalmente os mais pobres, tenham
merenda escolar de boa qualidade e instrumentos tecnológicos atualizados e em
uso (computadores, vídeos, serviço de
som...).
Um país onde há educação e salários
dignos para todos,baixo nível de desemprego e saúde pública organizada, com
toda certeza, formará indivíduos satisfeitos, comprometidos com sua comunidade
e amantes do conhecimento. Uma nação assim tem todas as chances de se livrar da
violência doméstica e urbana.
A solidariedade é um dos valores que
estimularão nas pessoas os sentimentos de fraternidade e união. O diálogo, por
sua vez, demonstrará que o respeito entre as pessoas acontecerá, e, dessa
forma, a justiça será um fato consumado. Sonho? É, sim.
Mas, se apostarmos na escola que faz
alunos conscientes, teremos, um dia, adultos comprometidos com a sociedade e
com a sua própria família. Ai o sonho será realidade.
Seria muita utopia de nossa parte
achar que tal sonho possa acontecer ou que nós veremos acontecer. Pois a não –
violência é um processo lento, que começa com pequenas leituras como esta e
termina no bom profissional, um dia; e que, cheio de esperança, transmitirá aos
seus filhos todo o seu aprendizado, como também aos filhos de seus filhos e
assim sucessivamente.
Saber que a não – violência é um
caminho duro é um fato, não aceitá-lo como uma derrota é usar a sabedoria!
Fonte: Livro:
Ética e cidadania – valores humanos