Em nota, a Secretaria de Comunicação diz que ‘o governo do Maranhão
demonstra, por meio das providências que vêm sendo tomadas, que não
compactua com qualquer atitude de desrespeito aos direitos humanos,
muito menos com inverdades que foram levadas a público pelo juiz Douglas
Martins, do Conselho Nacional de Justiça’.
A nota do governo ainda acusa o juiz – que visitou o presídio no
final de dezembro – de ter ‘o objetivo de agravar ainda mais a situação
nas unidades prisionais do Estado e numa clara tentativa de
descredibilizar medidas que já haviam sido determinadas pelo governo’.
O governo alega ser mentira a informação de que mulheres são
estupradas na unidade e questiona a veracidade de um vídeo contido no
relatório, no qual um preso teria tido a pele da perna arrancada ainda
em vida.
‘[O vídeo foi] veiculado na internet há mais de dois anos, nos
Estados Unidos, em sites pornográficos e até de pedofilia. O juiz quis
fazer crer que se tratava de uma vítima de torturas de Pedrinhas. Fraude
grosseira que contamina todo o relatório. [Sobre os estupros], a
Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária não recebeu até hoje
nenhum relato de estupro de mulheres ou irmãs de apenados’.
='cap-left'/>